terça-feira, 14 de junho de 2011

Inclusão Digital


Essa postagem tem a missão de exclarecer mais um pouquinho sobre uma outra forma de inclusão: a Inclusão Digital.

O blogger virtuallogic explica muito bem esse assunto. Deixo aqui o link e convido todos a conhecer um pouquinho mais.

Aproveito também para deixar a opinião da professora Joissi (do qual gostei muito), sobre como o computador contribui para a transformação da escola, da aprendizagem e da prática pedagógica:

"Bem, o computador contribui para a multiplicação de possibilidades de escolha, de interação para os alunos. Contribui para a escola tornando-a mais participativa, menos centralizadora e mais adaptada a cada indivíduo. Para a prática pedagógica ajuda a facilitar o trabalho do professor, pois tanto ele como os alunos têm acesso a mais informações e formas diferentes de aprender/ ensinar." ( Joissi, SC, Brasil - Professora de LP e LEI).

Fonte:http://profealine.blogspot.com/2008/08/como-o-computador-contribui-para.html

O USO DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Sugestão para leitura:

Este livro apresenta um panorama de grandes desafios enfrentados por educadores na atualidade: a inclusão escolar e social e o uso de tecnologias. Educar, neste terceiro milênio, envolve assumir os desafios de estimular os alunos no desenvolvimento de competências pertinentes ao contexto global. Dentre as múltiplas competências exigidas, podemos destacar as habilidades de convivência e a capacidade de explorar e transformar os conhecimentos socialmente construídos, colocando-os em prática.
As novas tecnologias descortinam um universo de conhecimentos que circulam na sociedade, ampliando a diversidade de experiências e interações, facilitando assim o processo de inclusão. No entanto, para que isso ocorra, cada vez mais se torna importante a formação de profissionais flexíveis, imbuídos do desejo de se manterem atualizados acerca dos mecanismos culturais e tecnológicos contemporâneos. E sem deixar de valorizar a diversidade, a postura ética e humanística da relação pedagógica.
O livro sistematiza estudos inovadores de professores e pesquisadores voltados às emergentes questões da Inclusão e da Tecnologia da Informação e Comunicação. Visa a oferecer subsídios teóricos e práticos aos estudantes e profissionais do campo da educação, da tecnologia e áreas afins. Destina-se, sobretudo, àqueles que de alguma forma estão envolvidos com a educação e a inclusão social, e que buscam na tecnologia um apoio para a concretização e o sucesso de suas intervenções. Portanto, esta obra pode ser considerada um referencial aos gestores e coordenadores de instituições educacionais e sociais, aos formadores de professores, aos docentes que atuam em diversos níveis educacionais e aos alunos de licenciatura e cursos de especialização.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Dia 02 de abril: DIA MUNDIAL DA CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO

MAIS INFORMAÇÃO, MENOS PRECONCEITO!



“... O autismo, embora possa ser visto como uma condição médica, também deve ser encarado como um modo de ser completo, uma forma de identidade profundamente diferente ...”
OLIVER SACKS

Conhecido cientificamente como DGD - Distúrbios Globais do Desenvolvimento – o autismo é uma síndrome caracterizada por alterações que se manifestam, sempre, na interação social, na comunicação e no comportamento.


Conheça mais detalhes sobre o autismo nos sites:






Convite: Nesse sábado vista-se de azul e participe!


Confira aqui mais detalhes dessa campanha.





O que é Bullying?

Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato. O bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.
Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podesm apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.

Caso Casey Heynes


Uma cena de bullying gravada em vídeo se espalhou rapidamente pela internet nos últimos dias e ganhou destaque na imprensa mundial. As imagens, registradas em uma escola australiana, mostram o momento em que Casey Heynes - aluno de 15 anos constantemente agredido pelos colegas - se rebela e parte para cima de um de seus agressores. Com o sucesso na rede, Heynes passou de vítima a herói. Alguns dias depois, os dois garotos eram entrevistados em programas de televisão, apresentando sua versão dos fatos.

Entrevista com Casey Heynes:

Entrevista com Richard Gale:

No calor da repercussão e na maneira superficial como o tema foi tratado pelas emissoras, perguntas fundamentais ficaram sem resposta. Qual o papel da escola na história? O que levou o garoto à reação extrema? Há, de fato, algum herói?

O papel da escola

É preciso que a escola tome providências não só para resolver os casos de bullying já diagnosticados, mas principalmente para evitar os novos. A questão deve ser vista como parte de um trabalho contínuo de construção de valores. É preciso trazer o tema para o cotidiano da escola e discutir as relações interpessoais. Questionar os estudantes sobre os critérios que adotam para valorizar ou desprezar um colega, por exemplo, é uma boa estratégia. Com isso, é possível levá-los a refletir sobre as consequências de humilhar alguém para ser aceito pelo grupo.
Colocações como essas devem fazer parte das conversas com os alunos antes mesmo de o bullying se manifestar. Além do diálogo dentro da escola, é importante estabelecer um bom canal de comunicação com os pais.

Como discutir o caso Casey Heynes com os alunos?

A história da escola australiana pode ser usada como ponto de partida para uma discussão em sala de aula. Mas, para tanto, é fundamental fugir do senso comum e levar a turma a refletir sobre como a situação chegou àquele ponto. Geralmente, a tendência das crianças é dizer apenas se o menino está certo ou errado e se concordam ou não com a atitude. Cabe ao professor ampliar a discussão e buscar relações com o dia a dia dos alunos.
Uma sugestão é começar a análise falando sobre a atitude de Heynes. Como em todas as histórias de bullying, a reação do garoto é o resultado de um processo de humilhação que começou anos antes. Em seu depoimento, ele conta que sofria agressões há mais de três anos e explica que todo o medo e a raiva que sentia o levaram a uma explosão de agressividade.
Mais do que pedir que a turma julgue o menino, vale discutir a importância de ele tomar uma atitude.
Além de analisar a reação de Heynes, é importante observar as atitudes de Richard Gale - o garoto que aparece nas imagens praticando as agressões -, dos colegas que assistem à cena e dão risada e do garoto que grava (e parece narrar) o vídeo. Mesmo sem participar, quem assiste à cena e quem usa os meios digitais para divulgá-la legitima a agressão e dá força para que ela aconteça.
Por fim, é necessário mostrar aos alunos a gravidade do problema e levá-los a pensar sobre as consequências de "brincadeiras" e humilhações que se repetem no dia a dia escola.

Texto baseado em reportagem da Revista Nova Escola.

Para saber mais:
Um Panorama Geral da Violência na Escola, Luciene Regina Paulino Tognetta e outros, 112 págs., Ed. Mercado de Letras, tel. (19) 3241-7514


Educação para a cidadania: o conhecimento como instrumento político de libertação



Roberto Carlos Simões Galvão*
A formação do ser humano começa na família. Ali, tem início um processo de humanização e libertação; é um caminho que busca fazer da criança um ser civilizado, e bem cedo a escola participa desse processo.

Com o conhecimento adquirido na escola, o aluno se prepara para a vida. Passa a ter o poder de se transformar e de modificar o mundo onde vive.
Educar é um ato que visa à convivência social, a cidadania e a tomada de consciência política. A educação escolar, além de ensinar o conhecimento científico, deve assumir a incumbência de preparar as pessoas para o exercício da cidadania. A cidadania é entendida como o acesso aos bens materiais e culturais produzidos pela sociedade, e ainda significa o exercício pleno dos direitos e deveres previstos pela Constituição da República.
A educação para a cidadania pretende fazer de cada pessoa um agente de transformação. Isso exige uma reflexão que possibilite compreender as raízes históricas da situação de miséria e exclusão em que vive boa parte da população. A formação política, que tem no universo escolar um espaço privilegiado, deve propor caminhos para mudar as situações de opressão. Muito embora outros segmentos participem dessa formação, como a família ou os meios de comunicação, não haverá democracia substancial se inexistir essa responsabilidade propiciada, sobretudo, pelo ambiente escolar.
O problema da grave concentração de renda no Brasil, a corrupção que permeia os órgãos governamentais, a ingerência política e o descaso histórico do governo brasileiro com os direitos fundamentais de seus cidadãos são problemas que somente se encerrarão com o aprimoramento da democracia, que se dará por meio do controle do poder pelo povo.
Segundo Lakatos (1999):
Democracia é a filosofia ou sistema social que sustenta que o indivíduo, apenas pela sua qualidade de pessoa humana, e sem consideração às qualidades, posição, status, raça, religião, ideologia ou patrimônio, deve participar dos assuntos da comunidade e exercer nela a direção que proporcionalmente lhe corresponde.
Infelizmente, no Brasil, a participação do povo no poder se limita a comparecer às urnas durante o processo eleitoral. A cultura de participação é o primeiro passo para se consolidar uma democracia capaz de garantir os direitos sociais de todos os cidadãos.
A formação de uma cultura democrática como a sonhada pelo educador Pedro Demo nasce do conhecimento enquanto instrumento político de libertação. Ela permitirá o desenvolvimento dos potenciais de cada aluno-cidadão no meio social em que vive.
Quem hoje poderá pensar a problemática social brasileira sem levar em conta o significado da escola nesse contexto?
De modo particular, a corrupção na administração pública vem sendo apontada como um dos mais graves problemas atuais no Brasil. A corrupção se encerra somente com o aprimoramento da democracia. Por isso, cada cidadão deve acompanhar de perto a ação de seus candidatos antes, durante e depois das eleições.
Considerando questões sociais como esta, Cecília Peruzzo adverte que:
Estes são apenas alguns dos indicativos da importância histórica da educação para a cidadania em sua contribuição para alterações no campo da cultura política, por meio da ampliação do espectro da participação política, não só em nível macro do poder político nacional, mas incrementando-a a partir do micro, da participação em nível local, das organizações populares, e contribuindo para o processo de democratização e ampliação da conquista de direitos de cidadania.

A idéia de educação deve estar intimamente ligada às de liberdade, democracia e cidadania. A educação não pode preparar nada para a democracia a não ser que também seja democrática. Seria contraditório ensinar a democracia no meio de instituições de caráter autoritário.
Bóbbio (2002) afirma que “a democracia não se refere só à ordem do poder público do Estado, mas deve existir em todas as relações sociais, econômicas, políticas e culturais. Começa na relação interindividual, passa pela família, a escola e culmina no Estado. Uma sociedade democrática é aquela que vai conseguindo democratizar todas as suas instituições e práticas”.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOBBIO, Norberto. Teoria geral da política. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
LAKATOS, Eva Maria. Sociologia geral. 7.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
PERUZZO, Cecília M. K. Comunicação nos movimentos populares: a participação na construção da cidadania. Petrópolis: Vozes, 1998.
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Acesso em 30/03/2011.

Um dos melhores comerciais do mundo.

Com muita sensibilidade e criatividade, o vídeo abaixo mostra o quanto é fundamental o olhar docente em relação a seus alunos. Muitas vezes o que parece ser uma coisa na verdade revela outra.

Preconceito racista ou como as crianças são educadas.

O vídeo abaixo nos revela o quanto nossa sociedade ainda é permeada por preconceitos infundados e ao mesmo tempo nos alerta para a mentalidade que estamos reproduzindo junto às nossas crianças.